ABSTRACT
A acromegalia é um distúrbio geralmente causado pela hipersecreçäo do hormônio do crescimento (GH) por um adenoma pituitário. As conseqüências tardias associadas säo desfigurantes, incapacitantes e levam a uma reduçäo da expectativa de vida do paciente. Dessa forma, o diagnóstico precoce e a instauraçäo do tratamento adequado säo cruciais, sendo fundamental a identificaçäo da origem do excesso de GH para que a mesma possa ser removida ou suprimida. Dentro desse contexto, a cirurgia transesfenoidal é aceita como terapia de escolha no tratamento primário da acromegalia. Neste relato, säo revisadas e discutidas as características clínicas, os diagnósticos de laboratório e por imagem, o manejo cirúrgico e o segmento clínico de um paciente com tumor pituitário secretor de GH.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Acromegaly/etiology , Acromegaly/surgery , Human Growth Hormone/adverse effects , Pituitary Neoplasms/complicationsABSTRACT
Os autores apresentam um ensaio clínico, randomizado, envolvendo 27 pacientes adultos, submetidos à terapia anti-hipertensiva com betabloqueadores, com o objetivo de identificar a existência de correlaçäo entre os achados eletrocardiográficos e o estabelecimento do betabloqueio. Foram avaliadas as seguintes variáveis: freqüência cardíaca, duraçäo do complexo QRS e duraçäo dos intervalos P-R e Q-Tc, antes do início do tratamento e após 90 dias da instauraçäo de terapêutica betabloqueadora. Os resultados encontrados näo demonstraram alteraçöes significativas (p>0,05) na amostra estudada, sugerindo que os parâmetros eletrocardiográficos de betabloqueio apontados pela literatura näo se constituem condiçöes indispensáveis ao sucesso terapêutico.